Publicado em 22/09/2023 19h14
Iniciativa reuniu especialistas de todo o país que dialogaram sobre relações geracionais, questões raciais, inclusão digital e idadismo
(Imagem: Reprodução/USP)
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou nesta sexta-feira (22), em são Paulo, da 4ª edição do Simpósio de Envelhecimento Ativo da Universidade de São Paulo (USP). Na ocasião, o representante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) destacou o movimento atual, ressaltando que a população com 60 anos ou mais vem crescendo a cada período.
Em sua fala, o gestor ressaltou que o agrupamento de características pessoais da sociedade traz um desafio para a projeção de políticas públicas, principalmente para os grupos heterogêneos socialmente, e que impacta na formulação de iniciativas destinadas às pessoas idosas.
“Uma pessoa idosa e com boas condições financeiras não vive a mesma realidade de uma preta ou trans. Para algumas pessoas é difícil falar que elas deveriam ter os mesmos direitos e compartilhando os mesmos espaços, e até ter o mesmo poder de decisão, de compra ou de fazer aquela poupança para bem envelhecer”, exemplificou o secretário.
O simpósio abordou a importância da diversidade geracional nas relações humanas, de trabalho e educação. A inclusão digital e discussões sobre o idadismo relacionados com raça, sexo e identidade de gênero também integraram o diálogo.
Alexandre da Silva pontuou que atividades de corpo e mente como a dança, esportes, atividades de manuseio artesanal são fundamentais para melhoria do bem viver de pessoas idosas. “Para combater o idadismo, temos que promover a equidade e implementar o exercício da cidadania nos diversos espaços sociais do país. É importante que todos nós possamos envelhecer juntos, convivendo e debatendo juntos, inclusive em espaços como esse”, concluiu.