Sandra Rabello, muito descontraída, no auditório da Uerj fazendo parte da mesa diretora do 2º Fórum Livre para Idosos no 06/11/2013, um dos encontros preparatórios para a reunião ampliada que acontecerá no dia 26 deste mês, na sede do antigo Banerj, Centro do Rio de Janeiro, reafirmou que a base do seu mandato à frente do Conselho do Idoso do RJ está firmando em um tripé de principais ações, chamada por ela de “bandeiras”: 1) cuidador do idoso; 2) violência contra a pessoa idosa; 3) fiscalização nos asilos (Lpis) para saber a qualidade de vida dos idosos institucionalizados, de responsabilidade dos conselhos e dos Cras, quando há denúncia de maus tratos. “A violência intrafamiliar que é muito maior do que no asilo”, pondera Sandra.
Sandra Rabello: Na reunião ampliada do dia 26 pretendemos discutir a rede de combate à violência ao idoso.
3ª: Por que reunião ampliada?
SR: Nós vamos contar com a presença de cada representante dessa rede, que são: os Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializada de Assistência Social), Ministério Público Estadual e o serviço nacional Disque 100, que é o número nacional de atendimento que repassa os problemas aos estados. Nós vamos discutir e rearticular essa rede para diminuir a violência contra o idoso.
3ª: O site ideal tem como divulgar por bairro, de cada cidade do estado do RJ o número de idoso residente e as violências praticadas naquele bairro. Mas não encontramos estatísticas, incluindo das delegacias policiais, sobre esse assunto.
SR: Na reunião ampliada nós vamos divulgar o número de violência contra o idoso que o Disque 100 recebe e repassa ao Conselho Estadual. Em média o Conselho recebe de 4 a 5 denúncias por dia de violência. Pretendemos discutir a inclusão das delegacias de policiais na rede, mas por enquanto só temos no estado do RJ uma delegacia especializada de crimes contra a pessoa idosa.